segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Bala de Prata


Como faróis na escuridão,
me olhas obstinadamente.
A doce Lua prateada,
sedutora fatal de meus olhos...
Devora-me com desejo insano,
Fixação voraz!
Enquanto,
banhado em suor
me perco e encontro
nos limites de vênus.

Atentos observadores,
discretos admiradores...
Vêem mas não olham,
mostram-se ao esconder
se escondem ao mostrar,
Um suave encanto,
doce brilho se esconde no olhar,
que ama e odeia
mas debilmente vacila
ao me beijar.

-Lunático-

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